Mais um ano se acabando, e eu nem sei o que dizer, se tem algo de que eu quero levar desse ano pra muitos outros é a amizade de algumas pessoas. O que eu vivi este ano foi de uma forma extremamente diferente, tantas coisas de que eu tinha medo, que eu tinha curiosidade, foram logo respondidas. E há momentos que eu queria que acontecessem de novo e de novo...
Cada paixão foi se desgastando, se apagando, lentamente ás vezes até dolorosamente, mas de alguma forma hoje eu aprendi bastante com cada paixonite aguda. Só que de alguma forma, ou algum momento talvez uma atitude, eu me sinto sozinha, sozinha num mundo de tanta gente. Um vazio que lá dentro ecoa, como uma voz numa caverna, um canto que não se ouve nada, mas que também se ouve de tudo sem nada se encaixar.
E aquela velha pergunta ainda vem á tona, O que o futuro me reserva? Quem eu irei ver de novo? Com quem irei conviver? As paixões, como serão? Por quem irei me apaixonar? Que músicas irei ouvir? Que livros vou descobrir? Quais poesias lerei? E quais virão d'alma pro papel? E quantos confusões irei resolver? Quantos problemas terei? Eu bem que queria saber, mas bom, ninguém sabe. Então deixemos as perguntas ao acaso e que os novos ventos,tempos, soprem. E quando descobrirmos os verdadeiros motivos, as razões, os problemas resolvidos, e tudo respondido, vai começar tudo de novo. E de novo voltaremos naquele final de ano e perguntaremos: O que nos aguarda? Então deixemos no vazio, ao acaso...
By: Jennifer
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